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terça-feira, 18 de setembro de 2018
segunda-feira, 17 de setembro de 2018
Associação De Resistores
Circuitos
Um Circuito em Série é um circuito cujos componentes estão ligados sequencialmente numa única malha, Figura 1. Num Circuito em Série, a Corrente I, que flui através de cada componente, é a mesma, mas a Tensão, Vx, aos terminais de cada componente pode ser diferente, dependendo da Resistência Rxdo componente.
A Resistência Total R, de um Circuito em Série, é a soma das Resistências de todos os Componentes,R = R1 + R2 + … … + Rn
Em sala de aula o professor pediu para descobrimos os valores de cada resistor.
COMO MOSTRA ABAIXO:
Para isso usamos um protoboard para medir a resistência de cada um:
circuito em série
Conceito
Circuito em série, como o próprio nome já diz é um circuito com duas ou mais cargas que estão sendo alimentadas em série uma com a outra, ligadas em sequência, havendo apenas um único caminho para a passagem de corrente elétrica. Uma outra forma de visualizar um circuito em série é que as cargas têm apenas um ponto em comum entre elas, ou seja, não há nenhum ponto de derivação:
Para atividade em sala de aula começamos tirando o valores do circuito em série ligado e desligado:
Usando um Multímetro analógico e digital para tirarmos o valores do circuito em série que foi em resultado:
circuito paralelo
Conceito
O circuito em paralelo também é composto por duas ou mais cargas, porém diferente do circuito em série, todas essas cargas possuem o mesmo ponto em comum, ou seja, há um ponto de derivação para todas elas, fazendo com que o fluxo da corrente elétrica separe proporcionalmente para cada carga, de acordo com o valor de sua resistência.
Logo após fomos ao circuito paralelo, usando também um multímetro analógico e digital para descobrimos seus valores:
Onde o resultado final foi:
A diferenças entre as duas são:
Podemos concluir que as principais diferenças entre circuito série e paralelo, é a forma com que tensão e corrente se comportam. Circuito em séria a corrente é a mesma e tensão diferente sobre as cargas, já em circuito paralelo será ao contrário, mesma tensão e corrente diferente para as cargas.
Outra diferença que podemos citar é que se no circuito em série uma das cargas pare de funcionar todas as demais também irão parar, pois o circuito será interrompido. Porém no circuito em paralelo às cargas funcionam de maneira independente, se uma parar de funcionar as demais irão manter o seu funcionamento normalmente, isso porque a corrente sempre terá um caminho alternativo.
quarta-feira, 12 de setembro de 2018
Suicídio
O Dia Mundial da Prevenção do Suicídio observa-se a 10 de setembro. Este dia foi criado em 2003 pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e pela Organização Mundial de Saúde, com o objetivo de prevenir o ato do suicídio, através da adoção estratégias pelos governos dos países.
Suicídio é a terceira causa de morte de homens jovens, mas é possível prevenir
Mostrar que existe prevenção para o suicídio é o principal objetivo da campanha Setembro Amarelo. Esta é a terceira maior causa de morte entre homens de 15 a 29 anos (depois da violência e dos acidentes de trânsito), e a quarta entre os jovens em geral, de acordo com dados do Ministério da Saúde. A falta de pertencimento e de propósito de vida são algumas das causas que levam uma pessoa a tirar a própria vida. O maior fator de risco para o suicídio é a presença de transtornos mentais não tratados de maneira apropriada.
— O suicídio de jovens e adolescentes está ligado a várias causas, inclusive ao sentimento de não existência. Por exemplo, quando alguém sofre bullying, é como se não houvesse um acolhimento dele por parte do grupo. Uma vez que não querem a presença dela, o que a pessoa faz é concretizar esta não existência — diz Valdecy Carneiro, psicólogo e especialista em medicina comportamental.
Falar deste problema é uma das maneiras de quebrar o tabu que existe em torno do tema. De acordo com o psiquiatra Ariel Lipman, questionar alguém sobre suicídio não incentiva a prática:
— A gente não pode ter medo de abordar o assunto, porque esse pensamento de que ao falar sobre suicídio você poderia dar “ideia” que a outra pessoa ainda não tinha pensado é mentira.
Desde 2011, a notificação de tentativas e mortes é obrigatória no país. Em média, 11 mil brasileiros cometem suicídio e 8 mil tentam tirar a própria vida, por ano.
— Quando fazemos uma campanha de alerta e conscientização, mostramos que a ideação de suicídio tem tratamento. Normalmente temos uma causa identificável, que pode ser tratada. Assim, aumentamos a possibilidade da pessoa ter acesso a um tratamento — finaliza Ariel.
A cada 40 segundos, há um suicídio no mundo...
Por dia, em média, em todo o mundo, são 3 mil as pessoas que decidem acabar com a sua vida.
Todos os dias, 3 mil pessoas no mundo cometem suicídio. Como chegam à mais trágica e irreversível de todas as decisões permanece um desconcertante mistério. Mas há quem veja a luz ao fim deste funesto túnel. No dia 11 de agosto de 2014, Robin Williams tomou a decisão irremediável de por termo à sua vida. A evidência de uma depressão, decorrente de uma patologia bipolar, uma recaída alcoólica e o diagnóstico recente da doença de Parkinson fazem parte do conjunto de justificativas possíveis para tão tremendo ato.
Contudo, por muito que se diga, por muito que se saiba, apenas os suicidas conhecem os lugares sombrios que os habitam no tempo que lhes antecede a morte. Mas Robin Williams não morreu sozinho. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), suicidam-se, por dia, 3 mil pessoas. Uma a cada 40 segundos. E, por cada pessoa que se suicida, 20 ou mais cometem tentativas de suicídio. Estima-se que, em 2020, o número de suicídios atinja 1,5 milhões por ano. Por quê? Fomos à procura de respostas.
O que leva ao suicídio
Definido pela OMS como um ato deliberado, iniciado e levado a cabo por um indivíduo com pleno conhecimento ou expectativa de um resultado fatal, o suicídio é, possivelmente, o ato mais perturbador e intrigante do ser humano. Normalmente, o suicídio é equacionado como a forma de acabar com uma dor emocional insuportável causada por variadíssimos problemas, sendo frequentemente considerado como um pedido de ajuda. As razões que levam o indivíduo a violar o instinto primário da sobrevivência são difíceis de compreender.
As teorias recentes defendem que pode haver uma predisposição individual para o suicídio, que é ativada, ao longo da vida, por experiências negativas precoces (experiências traumáticas) que vão dar origem a um padrão de pensamento negativo. Os números apontam-nos um grande culpado. Mais de 50% das pessoas que se suicidaram sofriam de depressão. Contudo, José Manuel Temóteo, psiquiatra, explica que o quadro depressivo não está sozinho no banco dos réus.
«O suicídio pode constituir uma reação de inadaptação a uma mudança ou um ato de vingança que sublinha o rancor», refere. Os cinco mil suicídios registrados quando da tomada de Berlim, no fim da Segunda Guerra Mundial, são exemplo disso. O próprio Adolf Hitler, um psicopata sem qualquer capacidade de remorso ou compaixão, suicidou-se. Independentemente das causas, o suicídio resulta sempre da consolidação de emoções negativas e de estresse.
Situações de separação, divórcio, luto recente, solidão, desemprego, mudança ou perda recente de trabalho, problemas escolares ou laborais, doença grave ou crônica e dependência de drogas e álcool podem, efetivamente, resultar numa resposta negativa e conduzir ao suicídio. «O que encontramos nos suicidas é a associação de um alto grau de desesperança a uma grande incapacidade de resolver problemas», refere o clínico.
Questão psicológica
O perfil psicológico do indivíduo desempenha um importante papel na forma como reage às circunstâncias que lhe vão sendo oferecidas ao longo da vida. Há, no fundo, um mecanismo de adaptação que se cumpre de forma mais adequada ou menos adequada e que pode, inclusivamente, ser variável ao longo do tempo. Numa entrevista que concedeu ao jornal The Guardian, em 2010, Robin Williams referiu, a propósito da cirurgia cardíaca a que tinha sido submetido, que «se sentiu totalmente mortal» e que essa sensação de mortalidade o intimidou.
«A vida é uma benção?», perguntaram-lhe. «Totalmente», respondeu. A decisão irreversível que tomou revelou uma absoluta mudança de perspetiva, a vida como caminho de dor, de intransponível angústia. Em 2006, após uma recaída alcoólica, Robin Williams dizia que «um alcoólico está sempre no fio da navalha, tem de se equilibrar em permanência para não cair». Mas por vezes há uma voz que diz «Salta», frisava. E o que o faz saltar? «O medo. E a solidão», retorquiu.
A morte como solução para todos os males
A vida é impermanente, a capacidade de adaptação às circunstâncias pode ser bastante variável. O que acontece no suicídio é que a morte consolida a solução, petrifica a vida, terminando-a. O suicídio é o ato mais individual do ser humano. Contudo, como qualquer fenômeno humano, implica um entendimento bio e psicossocial. Para lá das características psicológicas do indivíduo, há que ter em conta as suas dimensões sociais e biológicas. O isolamento, a sensação de desintegração social e de não pertença detêm um peso significativo na decisão suicida.
O que revelam os números
Os índices revelam que as pessoas sozinhas, solteiras, divorciadas ou viúvas se suicidam mais do que as outras. Pessoas com redes sociais de apoio, com família próxima e amigos chegados, que estabelecem laços fortes têm mais hipóteses de receber ajuda no caso de estarem em crise. Além disso, a existência de padrões sociais no suicídio indicam que há critérios de sazonalidade, geográficos, laborais, de gênero (feminino e masculino), etários, entre outros, a ter em linha de conta.
A Sociedade Portuguesa de Suicidologia traça o perfil do suicida típico. É homem, tem mais de 45 anos, tem intenção suicida, usa métodos letais como o enforcamento, arma de fogo ou veneno e premedita o ato. É viúvo ou divorciado, está desempregado, vive no sul do país. Não se suicida na primavera, vive em localidades menores, está deprimido em mais de 50% dos casos, padece de alcoolismo, vive isolado e sofre de doença crônica.
Já o para-suicida, autor de um suicídio não consumado, é do sexo feminino, tem menos de 25 anos, é casado e está empregado. Tem uma intenção manipulativa e usa como método letal cortes ou psicofármacos. A tentativa de suicídio corresponde a um ato impulsivo. Vive em qualquer parte do País, e o ato não corresponde a um padrão sazonal. Vive em localidades maiores, urbanas. A depressão está presente em menos de 50% dos casos e é frequente padecer de um distúrbio da personalidade, um conjunto de características que revelam má adaptação nas relações interpessoais e fraca capacidade crítica.
Há ainda indicadores que apontam para a existência de um importante fundo genético na questão suicida. Por um lado, porque o suicídio se encontra relacionado com a doença mental grave, muitas vezes de natureza hereditária, por outro porque há evidência de histórias familiares de suicídio. A revista Time refere que foi recentemente identificado um gene (SKA2) bastante importante no controle dos sentimentos negativos e no controle da impulsividade que, por este motivo, pode interferir na ideação suicida.
Ato planejado ou impulso fatal?
O suicídio pode demorar a ser pensado e planeado ou constituir um ato impulsivo, consumado num momento. De acordo com o Instituto Português de Suicidologia, a impulsividade é um dos fatores mais importantes no suicídio, uma vez que a rapidez com que se passa do pensamento ao ato pode constituir um fator de risco acrescido. Nos jovens, a impulsividade detém um importante papel.
Os adolescentes vivem com grande intensidade o momento presente, não tendo grande capacidade para se projetarem no futuro. Interessa o agora, com toda a carga positiva e negativa que o agora detém. Os dados estatísticos indicam que, em comparação com a restante população, os adolescentes apresentam uma elevada taxa de tentativa de suicídios mas uma menor taxa de suicídios consumados. Quadros de depressão, abuso de substâncias tóxicas, esquizofrenia, doença bipolar e outras perturbações mentais estão presentes em grupos que revelam um maior índice de suicídios. Em comum têm a desesperança. Aquilo que parece ser transversal aos suicidas é a falta de esperança, o sentimento profundo de uma angústia sentida como sendo irremediável.
Desespero e angústia
De acordo com o Instituto Português de Suicidologia, há aspectos fundamentais que estão na base da ideia do suicídio e da sua concretização. O suicida encontra-se envolto numa dor psicológica intolerável, revela perda de autoestima e incapacidade para suportar a dor psicológica, contempla menos horizontes e desempenha menos tarefas, revela isolamento (sensação de vazio e de falta de amparo), desesperança e egressão (fuga como única solução para acabar com a dor intolerável). Há ainda situações (como o estresse de guerra) que potenciam o risco de suicídio.
O estresse pós-traumático pode evoluir para quadros depressivos que se encontram associados a fortes sentimentos de desesperança. «Vivenciar uma experiência de total perda de controle sobre o seu desfecho, uma situação de perigo de morte iminente, é profundamente dramático e pode tornar-se numa situação patologizante», afirma José Manuel Temóteo. O que parece acontecer é que se o passado é depressão e o futuro é ansiedade, o medo incontrolável e crônico é a porta de entrada de perspectivas negativas em relação ao futuro e um dos principais fatores de risco e preditores de suicídio.
A importância dos sintomas
«A capacidade de avaliar o risco de um doente se suicidar é», de acordo com mesmo especialista, «a competência clínica mais exigente que um médico psiquiatra tem de adquirir». Sintomas como desesperança, humor deprimido, sentimentos de culpa e/ou fracasso, desespero, inquietação ou agitação, insônia persistente, perda de peso, gestos lentos, discurso pobre, cansaço, isolamento social e ideação suicida (com plano definido) requerem atenção extrema. É ainda necessário dar especial atenção às pessoas que já tentaram suicídio anteriormente, indivíduos com história familiar de suicídio, adolescentes com depressão ou distúrbios de conduta e idosos nas fases iniciais de demência e estados confusionais.
Ao contrário do que vulgarmente se pensa, dois terços dos suicidas expressam as suas intenções, sendo que um terço procura o médico um mês antes do suicídio, pelo que comentários acerca da morte e do suicídio são sinais preocupantes. É frequente as pessoas com comportamentos suicidiários darem sinais de alarme (preparar documentos, dar objetos pessoais de valor sentimental elevado, escrever cartas ou notas aos amigos) consciente ou inconscientemente, o que indicia a esperança de serem salvas.
É necessário perceber que o suicídio é sobretudo o meio que encontram para dar fim à sua dor, o objetivo principal é parar o sofrimento e não exatamente por fim à sua vida. Quando ajudadas a tempo, as pessoas podem entender que há outras formas de resolver as suas circunstâncias e que há quem se encontre empenhado em ajudá-las. Mas também há casos em que o suicida quer realmente morrer, não dando qualquer sinal para não levantar suspeitas. Estes são, sem dúvida, os casos mais difíceis de prever e de intervir.
O aumento das taxas
O aumento das taxas de suicídio nos Estados Unidos (os valores rondam os 30% entre 2002 e 2011) e em alguns países da Europa, nos últimos anos, requer que se olhe para um conjunto de fatores. Os sociólogos consideram que o aumento desta expressão suicida pode estar relacionado com o tipo de vida dos nossos dias, centrada na internet e na ilusão de presença concedida pelas redes sociais, para além dum crescente número de adições a substâncias nocivas. De acordo com Ana Teixeira Pinto, socióloga, «hoje, nada tem um valor realmente importante e duradouro».
«A ideia é que tudo passa, mas sem que se construam verdadeiros laços, sem que se construa um real sentido com as coisas e as pessoas», refere ainda a especialista. Fundamental mas difícil, a prevenção passa, para além do diagnóstico e tratamento das perturbações mentais, pela implementação de estratégias a longo prazo, como proporcionar uma boa educação às crianças e adolescentes, controlar os fatores de risco e consciencializar a população.
Hollywood está deprimido?
A história dos suicídios das estrelas de Hollywood teve início em setembro de 1920, quando Olive Thomas, uma das atrizes mais importantes da época, foi encontrada morta sobre uma cama de plumas de ganso, na suite real de um prestigiado hotel. Tinha 26 anos e chegou a ser considerada a «mulher mais bela do mundo». Estava no auge da sua fama e da sua carreira. Depois dela, foram muitos aqueles que puseram fim a uma vida que, à distância, parecia repleta de prestígio, beleza, riqueza e glamour.
Apesar das mortes no meio artístico terem uma maior visibilidade e, por isso, induzirem à ilusão de que serão mais frequentes, José Manuel Temóteo remete para um traço importante daqueles que povoam o meio artístico. «Poderemos especular que existirá, nas pessoas mais criativas, dedicadas ao meio artístico, alguma psicopatologia, habitualmente de caráter afetivo, para além de distúrbios da personalidade. Quando associados a uma clara tendência para o consumo exagerado de substâncias tóxicas (drogas e álcool), que é sabido acontecer no meio artístico, estamos diante dos fatores que potenciam o risco de suicídio», diz mesmo.
Suicídio no mundo
A taxa de suicídios por 100.000 habitantes em 2012 nos países com mais suicídios em todo o planeta foi de 44,2 na Guiana, 38,5 na Coreia do Norte, 28,9 na Coreia do Sul, 28,8 no Sri Lanka e 28,2 na Lituânia. No topo da lista de países com menos suicídios, surge a Síria e a Arábia Saudita com 0,4, seguidos do Líbano e do Kuwait com 0,9 e Jamaica com 1,2. Portugal regista uma taxa de 8,2, segundo a Organização Mundial de Saúde.
Suicídios ao longo da história:
– 1849: Edgar Allan Poe, escritor, foi encontrado em coma alcoólico por suposto suicídio.
– 1890: Vang Gogh, pintor, suicidou-se aos 69 anos, com uma arma de fogo, em virtude de surtos psicóticos e instabilidade mental.
– 1930: Florbela Espanca, escritora, suicidou-se com veronal, o medicamento que tomava para dormir, na sequência da morte do irmão. Já havia tentado o suicídio duas vezes.
– 1939: Sigmund Freud, médico psicanalista, suicidou-se aos 83 anos em consequência do sofrimento provocado por um cancro na garganta.
– 1941: Virgínia Woolf, atriz, vítima de colapso nervoso, deixou uma carta ao marido onde explica que sabe que está a ficar novamente louca. Ouve vozes e não consegue concentrar-se. Vestiu um casaco largo, encheu os bolsos com pedras e atirou-se ao rio.
– 1945: Adolf Hitler, nos dias da rendição alemã, no final da Segunda Grande Guerra, administrou veneno a Eva Braun, sua companheira. De seguida, suicidou-se com um tiro.
– 1961: Ernest Hemingway, escritor, suicidou-se aos 61 anos. Consta que a mãe lhe havia enviado, por correio, a arma com a qual o pai de Hemingway se suicidara. Doente e com problemas financeiros, Ernest Hemingway acaba por usar a mesma arma e seguir o mesmo caminho do pai.
– 1962: Marilyn Monroe, atriz, suicidou-se aos 39 anos com barbitúricos. Supostamente fora intimidada pela CIA e pelo FBI para conseguir provas contra John Kennedy.
– 1977: Maria Callas, cantora lírica, suicidou-se com mandra, um poderoso hipnótico. A morte do marido, Aristoteles Onassis, potenciou-lhe o sentimento de profunda solidão.
– 1994: Kurt Cobain, cantor e vocalista da mítica banda de grunge Nirvana, suicidou-se aos 27 anos, com um tiro. Sofria de adição à heroína.
– 1997: Michael Kelland John Hutchence, vocalista da banda INXS suicidou-se num quarto de hotel em Sidney, na Austrália.
-2010: Alexander MCQueen, designer, suicidou-se aos 41 anos, por enforcamento, nas vésperas do funeral da mãe.
Texto: Ana Celeste, via Sapo
As tentativas de suicídio ou sua prática efetiva envolvem sempre uma grande dose de sofrimento, tensão, angústia e desespero. Esta dor da alma pode ser real ou ser a conseqüência de uma crise de natureza afetiva, de uma conturbação mental, como, por exemplo, a psicose no seu grau mais agudo, ou de uma depressão com sintomas delirantes. Se estes estados alterados da mente vêm acompanhados do consumo de drogas e de álcool, a ação é potencializada significativamente, o que torna a atitude suicida praticamente inevitável. O indivíduo pode ou não deixar uma explicação de seu ato para familiares e amigos, através de uma nota ou de uma carta.
A palavra suicídio foi criada em 1737 por Desfontaines. Com origem no latim – sui (si mesmo) e caederes (ação de matar) -, ela aponta para a necessidade de buscar a morte como um refúgio para o sofrimento que se torna insuportável. Esta ação voluntária e intencional parte do ponto de vista que a morte significa o fim de tudo, um mergulho no nada, visão esta acentuada pelo viés materialista que envolve a nossa civilização. O suicídio pode ser concretizado através de atos mais agressivos - geralmente uma escolha masculina -, como tiros e enforcamento, que conduzem quase sempre à morte; ou por ações mais amenas, normalmente uma opção feminina, como o uso de remédios ou venenos, que nem sempre conduzem a um desenlace fatal. Pode haver também casos de prática suicida quando o sujeito deixa de prover certas necessidades fisiológicas, um ato gradual, como se negar a ingerir o alimento.
Geralmente a sociedade responde a essas atitudes com o véu do silêncio, como se estive lidando com um tabu, ou seja, um assunto sobre o qual deve pairar, com a cumplicidade implícita de todos, um voto de não discussão, de negação do debate e de um mergulho mais profundo em seus meandros. Mas em alguns lugares, como, por exemplo, nos Estados Unidos, ele é considerado um problema social, e muitas vezes também de saúde pública, já que suas estatísticas apontam altos índices de ocorrência. Anualmente acontecem por volta de trinta mil mortes por suicídio, enquanto as tentativas, que nem sempre visam a morte, revelam um grau de ocorrência 8 a 10 vezes maior. O suicídio é simplesmente a oitava causa mortis neste país.
Algumas causas do suicídio estão ligadas ao gênero sexual – as mulheres normalmente tentam mais o suicídio que os homens, embora estes morram mais por conta desta ação, justamente por recorrerem a atos mais agressivos. Grande parte dos suicidas está na faixa dos 15 aos 44 anos, e doenças como câncer, epilepsia, AIDS ou perturbações mentais são os maiores fatores de risco para essas atitudes suicidas. Sem dizer que estas ações costumam se repetir, ou seja, o suicida volta a tentar quando sua primeira tentativa foi frustrada. Às vezes o suicida responsabiliza as pessoas à sua volta por sua decisão, assim sua morte vale como um castigo para os que o cercam, como se ele estivesse se vingando das agressões recebidas de seu meio ambiente.
A maneira como a sociedade reage ao suicídio varia de acordo com a cultura vigente e também no que tange ao período histórico em questão. Na Roma antiga, a morte não significava muito, era mais importante o meio de morrer, como um ato digno e realizado no momento certo. Entre os primeiros cristãos, morrer significava libertar-se deste mundo de dores e sofrimentos, dos pecados. Assim, a morte era como tomar um caminho mais curto que conduzisse ao Paraíso. A história mudou nos séculos V e VI, nos Concílios de Orleans, Braga e Toledo. Estes encontros deliberaram uma mudança de rumos, proibindo qualquer homenagem aos suicidas, e mesmo aqueles que só tentavam e não conseguiam êxito, eram excomungados. Assim, o suicídio tornou-se um crime e um hediondo pecado, e suas conseqüências poderiam agora se estender inclusive aos familiares, que enfrentavam preconceitos e perseguições. Somente no Renascimento, uma época mais romântica, o suicida foi resgatado e em torno dele instituiu-se uma aura de respeito e de um certo fascínio.
O ato suicida é, portanto, considerado um pecado em algumas religiões e um crime em certas legislações. Mas em algumas culturas, como a japonesa, esta atitude pode ser considerada uma forma digna de fugir de contextos que envolvem vergonha e culpa, como o harakiri, praticado antigamente entre os guerreiros samurais. Mas a alta taxa de suicídio entre os jovens é o que mais preocupa hoje nossa sociedade. Entre os 15 e os 24 anos, ele já se encontra no terceiro lugar nas causas da morte, logo depois de acidentes e homicídios. Seus conflitos interiores são geralmente desencadeados pela forma como são educados, pelo ambiente familiar. Neste meio os jovens podem se deparar com a imposição de sentimentos de culpa, através de terríveis chantagens emocionais, com violência doméstica, ausência familiar, abandono, carência, superproteção, baixa auto-estima, entre outros fatores. Infelizmente estas ocorrências são muito comuns, e geralmente divorciam estes seres de sua própria alma, eles se tornam criaturas cindidas e despersonalizadas, e muitas vezes não conseguem conviver com as angústias e dores que acometem sua anima. Desmotivados e em profundo desequilíbrio, eles buscam refúgio na morte.
terça-feira, 11 de setembro de 2018
Resistores
Oque São Resistores?
São peças utilizadas em circuitos elétricos que tem como principal função converter energia elétrica em energia térmica, ou seja, são usados como aquecedores ou como dissipadores de eletricidade.
Alguns exemplos de resistores utilizados no nosso cotidiano são: o filamento de uma lâmpada incandescente, o aquecedor de um chuveiro elétrico, os filamentos que são aquecidos em uma estufa, entre outros.
Em circuitos elétricos teóricos costuma-se considerar toda a resistência encontrada proveniente de resistores, ou seja, são consideradas as ligações entre eles como condutores ideais (que não apresentam resistência), e utilizam-se as representações:
Em sala de aula o professor Do IFRN DE LAJES Robercy Alves Da Silva entregou resistores e pediu para que seu alunos fizesse uma leitura e a medição dos resistores:
Onde utilizamos dois medidores um analógico e o outro digital
segunda-feira, 10 de setembro de 2018
083 105 115 116 101 109 097 032 100 101 032 110 117 109 101 114 097 195 167 195 163 111 040 099 111 110 118 101 114 115 195 181 101 115 041
Sistemas de numeração: decimal, binário e hexadecimal Como fazer:
O sistema binário ou de base 2 é um sistema de numeração posicional em que todas as quantidades se representam com base em dois números, ou seja, zero e um (0 e 1).
Os computadores digitais trabalham internamente com dois níveis de tensão, pelo que o seu sistema de numeração natural é o sistema binário. Com efeito, num sistema simples como este é possível simplificar o cálculo, com o auxílio da lógica booliana. Em computação, chama-se um dígito binário (0 ou 1) de bit, que vem do inglês Binary Digit. Um agrupamento de 8 bits corresponde a um byte (Binary Term). Um agrupamento de 4 bits, ainda, é chamado de nibble.
Um processador é formado por milhares de blocos lógicos complexos, formados por portas lógicas básicas, e o funcionamento destas está amparado por um postulado fundamental à eletrônica digital que determina que um circuito opere apenas com dois níveis de tensão bem definidos. Em um circuito digital TTL (Transistor Transistor Logic), os dois níveis de tensão padronizados são 0V (zero volt) e 5V (cinco volts). Ao projetar um sistema digital, ao invés de trabalhar com níveis de tensão trabalha-se com níveis lógicos, então, no caso do circuito TTL, 0V será representado por “0” e 5V será representado por “1”, e os níveis de tensão entre eles serão ignorados, ou seja, adotar-se-á uma faixa até a qual será considerado nível lógico zero, e a partir dela, nível lógico 1. Neste caso, de 0V a 2,5V temos “0”, e a partir daí até 5V temos “1”.
O sistema binário é base para a Álgebra booliana (de George Boole — matemático inglês), que permite fazer operações lógicas e aritméticas usando-se apenas dois dígitos ou dois estados (sim ou não, verdadeiro ou falso, tudo ou nada, ligado ou desligado, 1 ou 0). Toda a electrónica digital e computação estão baseadas nesse sistema binário e na lógica de Boole, que permite representar por circuitos electrónicos digitais (portas lógicas) os números, caracteres, realizar operações lógicas e aritméticas. Os programas de computadores são codificados sob forma binária e armazenados nas mídias (memórias, discos, etc) sob esse formato. Assim, para informação armazenada na memória RAM do computador, o formato será de voltagem mais alta (1) ou mais baixa (0). Em discos magnéticos a binariedade se dará por diferença de polaridade, positiva ou negativa.
Como converter decimal para binário?
Para converter um número decimal para binário, basta realizar divisões sucessivas do número decimal por 2 (base do sistema binário) e verificar se essa divisão possui resto ou não. Se não possuir, o valor é 0
Exemplos:
Converter o número 29 do sistema decimal para binário:
29 Decimal = 11101 Binário
Converter o número 10 do sistema decimal para binário:
10 Decimal = 1010 Binário
Como converter binário para decimal?
Para converter um número binário para decimal, basta multiplicar cada bit pelo seu valor de posição e somar os resultados.
Exemplos:
Converter o número 1101 do sistema binário para decimal:
Conversão de decimal para hexadecimal
Para converter um número decimal em hexadecimal realiza-se a divisão sucessiva por 16 (base do sistema hexadecimal), semelhante à conversão de decimal para binário.
Por exemplo, vamos converter o número 438 em hexadecimal:
O resultado é lido da direita para a esquerda a partir do último quociente. Assim. 438 é igual a 1B616.
Note que o resto da segunda divisão foi o número 11, que corresponde ao número B em Hexadecimal.
Conversão de hexadecimal para binário e de binário para hexadecimal
A conversão de hexadecimal para binário também segue o princípio de conversão digito a digito. Separa-se cada dígito hexadecimal e o converte para binário, conforme a tabela a seguir:
Cada dígito hexadecimal é convertido para um número em binário composto por 4 bits. Para exemplificar esse processo, vamos converter o número AD4516:
O procedimentos apresentados acima auxiliam no processo de conversão entre os sistemas de numeração. É interessante entender os procedimentos apresentados e aplicá-los. Hoje é fácil usar calculadoras e programas para conversão, porém é importante entender e saber realizar tais conversões sem o uso de ferramentas. Com o uso esse processo torna-se natural.
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